terça-feira, maio 31, 2005

Notícias de Cabotagens


Gostei desta homenagem. Se andarem seguirem o back home terão muitas mais.

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Citando # 113


C'est du côté du poète et du philosophe qu'on trouve la communauté d'objectifs à laquelle l'artiste participe. Leur principale préoccupation, comme l'artiste, est d'exprimer sous une forme concrète leurs notions de réalité. Comme lui, ils ont affaire aux vérités du temps et de l'espace, de la vie et de la mort, aux sommets de l'exaltation aussi bien qu'aux profondeurs du désespoir. Le souci de ces éternels problèmes crée un terrain commun par-delà la disparité des moyens utilisés pour s'y attaquer.


Mark Rothko, La Réalité de l'artiste, Flammarion



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segunda-feira, maio 30, 2005

Sem título


inscreve no círculo a rosa
e espera
só o iniciado lhe dará vida.

Lisboa, Maio 2005


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sexta-feira, maio 27, 2005

Citando # 112


Imaginons ce que serait [une] vie totalement heureuse, sans souffrance, sans pensée négative, sans stress, sans conflits, sans inquiétude, sans appréhension, sans hésitation, sans ignorance de ce qu'il faut faire ou ne pas faire. Cette vie totalement positive, efficace, sereine, affirmative, sûre de soi, serait-elle encore... tout simplement une vie humaine?
Notre existence est limitée dans le temps. Nos forces, physiques et psychiques, sont elles aussi circonscrites. Nos savoirs, quelles que soient leur croissance ou leur étendue, sont bornés, inéluctablement lacunaires. Nos décisions, du coup, se prennent toujours pour une part à l'aveugle, à tout le moins dans l'incertitude, et jamais, pour autant qu'elles sont humaines, en toute connaissance de cause.
Cette finitude, ces limites impossibles à supprimer définissent le domaine où s'exerce le risque de l'action qui se nomme liberté. Nous agissons toujours dans l'horizon d'un temps borné par la mort, dans le cadre plus ou moins restreint de nos capacités, en ne possédant qu'une vue partielle, souvent faussée, de la situation où nous sommes. Toute action suppose un courage, une prise de risque, et donc tout à la fois une possibilité d'échec et une inquiétude sur son aboutissement.


Roger-Pol Droit, Votre vie sera parfaite. Gourous et charlatans, Odile Jacob



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Citando # 111


On n'a jamais fini d'apprendre parce qu'on a jamais fini d'ignorer.

Simone de Beauvoir



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quinta-feira, maio 26, 2005

Vasculhando o sótão


Os postais da minha infância.


A dança



o que eu mais gosto é da franja!


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quarta-feira, maio 25, 2005

Sem título


há o risco
a febre, o insólito
uma outra constelação
hiato entre certeza e dúvida

trama de sabedoria!

Lisboa, Maio 2005


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Citando # 110


Celui qui cherche la vérité doit, autant qu'il est possible, douter de tout.

Descartes



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terça-feira, maio 24, 2005

Diurnos # 1



O sol trepa na pele beliscando-a. A praia é um oásis de solidão – areia, mar, vento e ao longe as figuras difusas de um bando de crianças. As gaivotas partiram para parte incerta. O silêncio negoceia um diálogo com o mar. A espuma cria barbas nas ondas desafiando a imaginação e contribuindo para o abstraccionismo do olhar. O infinito apruma-se na distância, uma certeza inviolável. Eu, protegida do vento pelas escadas, alongo o olhar e, como Violeta Parra, apetece-me gritar Gracias a la Vida!



Maio 05



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segunda-feira, maio 23, 2005

Diálogo na Avenida


- Olha aquele ali!
- É o Pires de Lima, pai.
- O outro também é conhecido.
- É um juizote!
- É isso; é um juíz mas não me lembro do nome.
- Juíz? não. Juizote. Em Portugal só há juizotes.

Lisboa, Maio 05


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Citando # 109


O poeta é uma mentira que sempre diz a verdade.

Jean Cocteau



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domingo, maio 22, 2005

Notícias de Cabotagens


Aconselho a visita à página oficial de Bill Viola para quem quiser ter um "cheirinho" dos seus trabalhos. Aqui.

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sábado, maio 21, 2005

Lascaux revisitado



Gruta de Lascaux


A gruta de Lascaux foi encerrada aos visitantes em 1963 e foi aberta uma réplica a 200m do local original onde duas galerias - O grande hall dos bois e galeria com pinturas - foram reproduzidas e abertas ao público.

Primeira imagem no divertículo axial a grande vaca negra num movimento pouco habitual na econografia do paleolítico - em queda.

Na segunda fotografia uma imagem que nos torna muito pequeninos - Cerfs nageant - e a modernidade do traço, da cor, do movimento e do aproveitamento da rocha.




Lascaux




Lascaux



O site da gruta que merece uma visita.

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sexta-feira, maio 20, 2005


quando o sol reflecte o azul
desdobram-se caleidoscópios


hfm - Maio 05

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quinta-feira, maio 19, 2005

Exposição de Paiva Raposo


PAIVA RAPOSO - Desenhos


Galeria Maria Lucília Cruz - Arte Contemporânea

19 de Maio de 2005 - 18:30H

Rua das Salgadeiras, 22 - Lisboa - Bairro Alto

De 19 de Maio a 2 de Julho - terça a sábado - 12:30 às 14:30 e das 17:30 às 20:00


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quarta-feira, maio 18, 2005

Citando # 108


Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar.

Thiago de Melo



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Citando # 107


Se os líderes lessem poesia, seriam mais sábios.

Octávio Paz



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Citando # 106


Quand on se sent incapable d'écrire, on se sent exilé de soi-même.

Harold Pinter



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terça-feira, maio 17, 2005

O Grito



Não espreites a vida
ensandece-te ao luar e ao sol
arremessa-te no silêncio inexplorado
atreve-te no círculo pagão
afasta a cortina
e à boca de cena
lança o primevo
grito.


Lisboa, 5 de Maio de 2005



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segunda-feira, maio 16, 2005

Relembrando com Jorge de Sena


embora não coincidindo na análise; eu admirei muito este Goya de Santo Antonio de la Florida.


Santo Antonio de la Florida, Madrid.



Comprei um guia de Toledo, em cuja excursão do dia seguinte me inscrevera e fui a San António de la Florida ver os tectos de Goya, magníficos de composição e de cor, mas pouco o Goya que eu admiro realista e feroz com aquela cintilante névoa da magnificência com um véu de ironia sobre o realismo caricatural dos retratos (Prado) ou tenebroso como nos últimos quadros da Casa del Sordo, que só 100 anos depois seriam actuais.


Jorge de Sena, Diários, Caixotim Edições, 2004



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domingo, maio 15, 2005

A beleza das coisas simples



yellow-red-flower



Retirado daqui.

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sábado, maio 14, 2005

Prémio Camões 2006 - Lygia Fagundes Telles



A ociosidade, a miserável ociosidade daqueles interrogatórios. ‘Você está bem?’ O sorriso postiço. ‘Estou bem’. A insistência era necessária. ‘Bem mesmo?’ Oh Deus. ‘Bem mesmo.’ A pergunta exasperante: ‘Você quer alguma coisa?’ A resposta invariável: ‘Não quero nada.’

‘Não quero nada, isto é, quero viver. Apenas viver, minha querida, viver...’ Com um movimento brando, ele ajeitou a cabeça no espaldar da poltrona. Parecia simples, não? Apenas viver.



Extracto do conto As Pérolas, Antes do Baile Verde, 1970



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sexta-feira, maio 13, 2005

Saudades




Sandokan


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quarta-feira, maio 11, 2005

Anoitecidos


Partir à deriva. Errar nos escaninhos da memória. Dolorosamente. Com prazer. Assumindo os riscos. As perdas. Os benefícios. Desleixar tudo o mais. Sofregamente acorrentar-me nessa deriva. No mar e no espaço. Vencendo a terra. Para lá do instante e do futuro. Uma nesga de arrebatamento e a loucura. Presa às gaivotas - que inventarei - debicarei as nuvens e, por entre os peixes, descerei àquela gruta, qual buraco negro desconhecido, que me levará a nenhures.

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terça-feira, maio 10, 2005

Amarragens # 6


"a mão pianista" por esta e pela consistência das palavras merece uma amarragem. Aqui.

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Citando # 105


Raisonner: peser des probabilités sur la balance du désir.

Ambrose Bierce



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Irit Batsry


These are not my images (neither there nor here) (2000) - um vídeo a não perder.

As imagens referem-se a diferentes tipos - pintura, fotografia, filme, vídeo. A sequência de imagens alterna entre o documentário e a pintura em imagens obtidas por processos digitais.


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segunda-feira, maio 09, 2005

A tarde nos olhos das palavras


Perderam-se os sentires nas vagas da procura
e o mar tem contornos por definir
não o desviam as marés ou
dos humanos as crenças
vagueia ondulante e eterno
entre a costa e o infinito
no cíclico desassombro do silêncio.


Lisboa, 8 de Maio de 2005


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domingo, maio 08, 2005

Lenda da Rainha Santa II


Lenda do pagem e o do forno de cal

Tinha a Rainha Santa um pagem que lhe era muito dedicado e, por isso mesmo, estimado.

A inveja que os outros pagens sentiam levou um deles, pagem do Rei, a despertar neste, por maldade, ciúmes pela Rainha. Como este pensamento o atormentasse, resolveu D. Diniz fazer desaparecer aquele pagem. Embora de maneira que fosse pouco notada. Mandou, para isso, chamar um forneiro de cal, com quem ajustou o seguinte:

Ordenaria El-Rei que a certa hora o pagem da Rainha se dirigisse ao forneiro, a perguntar-lhe se as suas ordens haviam sido cumpridas; acto contínuo seria pelo forneiro metido dentro do forno da cal. O outro pagem – o do Rei – iria depois fazer idêntica pergunta, significando a resposta afirmativa que o primeiro já havia morrido.

No dia e hora aprazados o Rei mandou o inocente pagem ao forno, mas aconteceu que ele, ao passar pela Ermida de S. João Baptista, próximo do paço, ouviu o toque da campainha à Elevação, na Missa e como tivesse recomendação da Rainha para que sempre que tal acontecesse, não deixasse de assistir, isso entendeu dever fazer. Entretanto o pagem do Rei dirigiu-se na hora própria ao forneiro, a perguntar o combinado; mas como fosso o primeiro a chegar, apesar dos seus protestos, foi metido dentro do forno. Nada aconteceu, por isso, ao pagem da Rainha, quando por sua vez lá chegou a fazer a pergunta, tendo recebido a resposta de que as ordens d’El-Rei estavam cumpridas. Ficou o monarca muito impressionado com o sucedido, em que viu mais um milagre de sua Santa Esposa.



Olympio Duarte Alves, Monte Real no Passado e no Presente, Edição da Junta de Turismo de Monte Real.



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sábado, maio 07, 2005

Lenda da Rainha Santa – I


AMOR

contada por Afonso Lopes Vieira




Trovador meu rei, a nossa província é bela: tem o mar, a espessura verde, o campo em flor e a alta serra. E Coimbra é perto, e nossa.

Tem castelos de orgulho, mosteiros de glória com capelas de heróis, e os Túmulos onde sonham Tristan e Iseu, que nós cantamos.

E estas terras inda são cheias de ti. oh trovador! Que imensa barcarola o nosso jardim marinho, onde aprendi certos ritmos que ora são de toda a gente.

E que linda lembrança tua é uma terrinha humilde que eu jamais quis ver, perto de outra que te recorda também: Monte Real.

Jamais quis ver essa aldeia vizinha, eu, que passeei a cavalo esta província toda, porque ela tem o nome mais belo do mundo: - AMOR.

Quero guardar preciosa a mentira da minha fantasia, quando imagino o lugar onde amavas não sei qual das tuas donas.

O povo conta o romance da tua terra amorosa, daquela que eu jamais quis ver, para guardar preciosa a mentira do meu sonho:

- Ai flores do verde pinho! Seria Aldonsa? Grácia? Marinha? ou Branca? Que importa, se todas elas eram as rimas de um só cantar!

De Monte Real foras vê-la e nos beijos da sua boca esqueceras que o dia passara e ao lusco-fusco te soltaras deles.

Os beijos de Aldonsa? de Branca? Os beijos de Grácia ou Marinha? Que importa, se o beijo era um só, em outras bocas beijado!

E pela noite adiante cavalgavas, oh com que saudades já daqueles beijos, daqueles beijos que quanto mais se davam, mais sede faziam!

E vinhas compondo uma trova em louvor da amiga fremosa, da bem-talhada, da louçana e da velida.

Em louvor de Aldonsa? De Branca? De Grácia ou de Marinha? Que importa, se as tuas trovas cantavam mas era o amor!

Mas eis que ao longe inxergas uma fila de luzes, e as luzes descima do castelo e entornavam-se tremeluzindo pelo vale...

Era a Rainha Santa que te esperava com multidão de pagens que erguiam no ar pinhas que ardiam brilhando:

- Senhor (sorriu gravemente a Rainha) cego vindes de amor, e eu vos alumio por que vós não percais...

Desde então chama-se Amor a terra que jamais quis ver, para guardar preciosa a mentira do meu sonho.

E no sítio onde a Santa falou, fez-se a aldeia de Cègodim, que recorda as palavras da Rainha. Com o tempo, o povo as trocou...”


Do livro Em Demanda do Graal



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sexta-feira, maio 06, 2005

Apontamento



Apesar de seguir atenta o filme sentia, ou veria?, pousada no braço da sua cadeira a mão. Bela. Esguia. Com vida. Apenas iluminada pela luz que vinha da sala anexa. Aparentemente uma mão igual a tantas outras. Apenas uma mão. Não, a mão. E o não querer saber se a via, se a pressentia, se a sonhava.

Estava ali a mão e o corpo que lhe dava guarida.


hfm - Lisboa, 2005



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Citando # 104


A morte não encerra qualquer mistério. Não abre qualquer porta. É o fim de um ser humano. O que sobrevive depois dele, é o que ele deu aos outros seres humanos, o que fica na sua memória.

Norbert Elias



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quinta-feira, maio 05, 2005

Anoitecidos


Cá do alto olho a cidade e o silêncio dos bairros adormecidos. Onde estarão todos? As luzes diminuíram e a cidade parece o fantasma de si. Espraio os olhos e por detrás de cada janela apagada descubro o mundo das fantasias. Tanta história! E as palavras martelam na cabeça os escritos adiados – estes são os fantasmas de mim.

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quarta-feira, maio 04, 2005

Mais Notícias de Cabotagens


Continuando o post de ontem. Não vai ficar por aqui pois estou sempre a garimpar!


Achtung Baby

Almocreve das Petas

Ânimo

Beco das Imagens

Contrasenso

Controversa Maresia

Dicionário Pessoal

Elastecidade

Errância

Estrada Perdida

Legendas & Etc.

Letteri Café

Mendes Ferreira

Margens

O Mundo em Gavetas

Nove de Copas

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terça-feira, maio 03, 2005

Amarragens # 5


Aqui.

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Notícias de Cabotagens



Arrumei a lista de links na coluna da direita. Retirei blogs que já não existem e acrescentei os que se seguem.


Blitzkrieg

O Divino

Finisterra

La Pipe

À Rédea Solta

Tela Abstracta

Touch of Evil

Universos Desfeitos

Xanelcinco

Voz do Deserto


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segunda-feira, maio 02, 2005

Sem título


o que dizes de ti, ó mar?
lê o silêncio do teu olhar.


hfm - Lisboa, 25 de Abril de 2005



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Citando # 103


Desenvolvam a vossa legítima excentricidade.

René Char



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domingo, maio 01, 2005

Amarragens # 4


Amarrar os amigos pode parecer capelinha mas vão até lá e depois vejam se tenho ou não razão. Aqui.

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