Apontamento
Apesar de seguir atenta o filme sentia, ou veria?, pousada no braço da sua cadeira a mão. Bela. Esguia. Com vida. Apenas iluminada pela luz que vinha da sala anexa. Aparentemente uma mão igual a tantas outras. Apenas uma mão. Não, a mão. E o não querer saber se a via, se a pressentia, se a sonhava.
Estava ali a mão e o corpo que lhe dava guarida.
hfm - Lisboa, 2005
Etiquetas: Escritos
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