segunda-feira, maio 09, 2005

A tarde nos olhos das palavras


Perderam-se os sentires nas vagas da procura
e o mar tem contornos por definir
não o desviam as marés ou
dos humanos as crenças
vagueia ondulante e eterno
entre a costa e o infinito
no cíclico desassombro do silêncio.


Lisboa, 8 de Maio de 2005


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