A tarde nos olhos das palavras
Perderam-se os sentires nas vagas da procura
e o mar tem contornos por definir
não o desviam as marés ou
dos humanos as crenças
vagueia ondulante e eterno
entre a costa e o infinito
no cíclico desassombro do silêncio.
Lisboa, 8 de Maio de 2005
Etiquetas: Poemas HFM
<< Home