terça-feira, maio 23, 2006

Na Bretanha do sul


Quase sem tempo e com um teclado diferente apenas para deixar umas palavras a todos que aqui eventualmente venham.

Das paisagens de cortar a respiração particularmente as das costas selvagens pouco direi - guardar-me-ei para o regresso. Do tempo que escorre direi apenas que me sinto revigorada e que ele ele me falta. Do tempo metereol'ogico é que me tenho de lamentar. Desde que sai de Espanha e tirando hoje - chuva e um vento diabolico que deu para assustar. Da poesia - nada. Dos rabiscos embora tortos néao têm faltado.

Fica o apontamente, até breve. Ha acentos que fugiram :)


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segunda-feira, maio 15, 2006

Viagem



Projectam-se distâncias/Encerram-se memórias




1ª página do meu Moleskine que servirá de suporte à minha viagem à Bretanha.

Vou tentar olhar com palavras, desenhar com traços e escrever com cores. Se isso acontecer trarei aqui o produto final.

Até lá penso que, quando o tempo e uma ligação à Internet mo permitirem, aparecerei por aqui.

Não me apetece falar de regresso; ainda é ascendente o meu olhar e por muitos dias.

Até...


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sábado, maio 13, 2006

Vasculhando o sótão



...as histórias que não deveria ter para contar...


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sexta-feira, maio 12, 2006

Da leveza do ar


Não te sei dizer do ar leve
fugiu por entre as frestas
entediou-se na repetição
vou procurá-lo junto ao mar
onde se refugiaram os druídas
alargando os horizontes
num círculo de luz
se o descobrir enviar-te-ei
um raio de sol e
ancorar-te-ás
nos picos dos rochedos
da Pointe du Raz
onde aconchegaremos a sede
no grito duma gaivota
no revolto das ondas
nas horas sem angústias
quando de leve
o ar tornar solta
a respiração.

hfm


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quarta-feira, maio 10, 2006

Da leitura dos dias


nem as nuvens encobrem o silêncio
nem o gesto se acalma nas fontes
sobe do deserto a miragem
e do poço esgota-se o conteúdo
a areia não se fixa – rodopia
como da instabilidade a dor
encurva-se no tempo o homem
nos sinais da sede que nenhum deus secou.


Lisboa, 7 de Maio de 2006



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terça-feira, maio 09, 2006

Arrumando livros - Eça de Queirós








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segunda-feira, maio 08, 2006

Na Quinta das Conchas


não adoces a esperança
deixa-a leve
como a folhagem
e os verdes

liberta
na primavera
a colherás


Lisboa, 8 de Maio de 2006



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domingo, maio 07, 2006


não te direi das noites a haver
elas escorrem por entre sombras
no sobressalto dos acasos.

Lisboa, 2006


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sexta-feira, maio 05, 2006

Com destinatário


Os números são infinitos, as suas combinações também. Tal como na música.

Assim, as teclas esperam as mãos, os acordes, a música, a presença.

E desta não vou sair. Os caminhos nunca se repetem.

Que toque o PIANO.


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quinta-feira, maio 04, 2006

Viagens na minha terra - S. Pedro de Moel


Estive 3ª e 4ª feira em S. Pedro de Moel. Gosto daquele ar parado no tempo que o largo central e algumas ruas, casas e árvores oferecem. Estava um tempo soberbo e deixo aqui algumas fotos.



AS ÁRVORES do largo principal em frente ao mar






Quase a posição de um banhista apanhando sol!




O OUTRO LARGO






AS CASAS





Casa de Afonso Lopes Vieira e capela pertencente à casa mesmo em cima da praia





O MAR E O POR-DO-SOL









Aqui encontrará dois esboços.


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terça-feira, maio 02, 2006

Não são os sorrisos que guardam as memórias


Não são os sorrisos que guardam as memórias
mas a linha oculta de um olhar
translúcida e serena
numa efémera conjugação de momentos.
Não são os sorrisos que guardam as memórias
mas a tua mão macerada onde
nas linhas azuladas se descobre
a ânsia com que te apossaste do tempo.
Não são os sorrisos que guardam as memórias
mas as marcas que te abrigam
viajante de tantas miragens cerzindo
o mapa dos dias a cumprir.

Não são os sorrisos que guardam as memórias
é a crença sem medida na esperança.


Lisboa, 28 de Abril de 2006



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segunda-feira, maio 01, 2006

A televisão não perdoa


A política aburguesou-se e engordou. Também não admira; quer com políticos, partidos, sindicatos, confederações patronais, militantes e simples cidadãos, não há reunião, comício ou quejandos, sessões de esclarecimento ou qualquer outra movimentação que não comece ou acabe com todas as pessoas sentadas à volta de uma mesa de vitualhas. Se calhar, a única maneira de lá terem gente!

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