quarta-feira, maio 28, 2008


Apenas para vos deixar um ola ja que o muito que ha a ver nao da tempo para a net. Voltarei logo que possa. Deixo um haikai escrito ao acordar num dos montes dos Vosges


um leve piar
agita verdes e vales
acorda a manhã


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terça-feira, maio 27, 2008

Sem título


Nos gritos não existe mistério
o silêncio amplifica os enigmas
e o ser das palavras


viagem de fogo no chão das dúvidas.


HFM - Lisboa, 6 de Maio de 2008



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sábado, maio 24, 2008

Citando # 187


Se não houvesse fronteiras entre o pensamento humano e a palavra, não haveria tragédia.

Aristóteles



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segunda-feira, maio 19, 2008

Da Partida


Viajante
palmilharei no tempo
rotas dispersas
caleidoscópios imateriais
pedras que outros ergueram
lendas desencantadas
sorrisos de ociosidade

e na margem
o silêncio dos passos anfíbios.


HFM - 16 de Maio de 2008




Até breve.

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sábado, maio 17, 2008

De partida


para mais uma looooooooooonga viagem. Partirei na 3ª feira e regressarei lá para finais de Junho. Mais uma viagem como gosto, com tempo e com possibilidades de aprofundar o que for descobrindo e que a alma registar. Aí em baixo fica a primeira página do meu livrinho de aguarelas com o mapa dos sítios onde vou fixar-me e que servirão de ponto de partida para um conhecimento aprofundado de Aix-en-Provence (a revisitar sempre que posso), da Alsácia, dos Alpes, de Carcassonne e dos seus castelos cátaros e finalmente da Costa Brava - costa e interior, ainda na senda dos cátaros e dos seus múltiplos mosteiros cistercenses. Há locais onde privilegiarei a natureza, outros as cidades - Aix, Strasburgo, Colmar, Carcassonne, Albi e tantas outras - e ainda os quilómetros ganhos na procura de um qualquer monumento ou de uma obra de arte. Assim se farão os dias da viajante.

Sempre que houver tempo e uma net por perto virei aqui dar notícias ou deixar algum escrito. Vou tentar não abandonar muito os blogues.

2ª feira deixarei mais um escrito. Espero por vós aqui e, dentro dos condicionalismos, tentarei responder a todos e visitar-vos seguramente com menos frequência mas com a vontade de sempre.



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sexta-feira, maio 16, 2008

Sem título


são fragmentos
poeiras
órfão o pó que nunca poisa
um sussuro
talvez


o tempo
imponderável


o tempo
certeza vivida
na fronteira do equívoco.


HFM - Lisboa, 24 de Abril de 2008



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terça-feira, maio 13, 2008

Citando # 186


É o pulso que escreve. Os dedos orientam apenas a escrita e quem lhe chama poema é o pensamento rotineiro, que não encontrou ainda outro nome. Mas não me iludo. Escrita esconde o que esconde.

Maria Gabriela Llansol



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segunda-feira, maio 12, 2008

Sem título


só a sombra

nevoeiro da alma
desafiando memórias.


HFM - 10 de Março 08



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domingo, maio 11, 2008

Parabéns aos atletas do Triatlo




Vanessa Fernandes - pentacampeã da Europa.

João Silva - medalha de prata em júniores

Anais Moniz - medalha de bronze em júniores

depois disto, do empenho, do profissionalismo e da humildade pergunto-me:

- Para que precisamos do futebol?


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sexta-feira, maio 09, 2008

Sem título


quando te rasguei no magenta
soltou-se a pintura

ária ávida de entrelinhas.


HFM - Lisboa, 6 de Maio de 2008



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quarta-feira, maio 07, 2008

Conversando a sós comigo




não há olhos demorados
remos ásperos conduzem a barca
deslizo na demora do sentir
do olhar
sei que algures encontrarei o cristal
deixarei o opaco
navegarei no cinzento do lodo
até ao azul infinito
do mar.


HFM - Lisboa, 6 de Maio de 2008



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segunda-feira, maio 05, 2008





Um dedo desenhando no ar o infinito
solta-se em Delfos o eco.


HFM - Lisboa, 3 de Maio de 2008



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domingo, maio 04, 2008

Franklin Rodrigues Marques


Quando o luto nos invade, para além do nó que tudo estilhaça, agarro-me apenas à amizade e ao privilégio de o ter tido como amigo.

Acabei de saber pelo Eduardo Graça e ver a notícia aqui.


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quinta-feira, maio 01, 2008

Vas señora a maltratarme




letra anónimo português - do disco O Lusitano cantado por Gérard Lesne.

Hoje acordei com ela e revi-me em Azay-le-Rideau onde o Lusitano servia de fundo ao espectáculo de luz e som que adornava o seu magnífico castelo.


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