Por detrás do vidro
Há no retrato a penumbra
a sombra de uma presença
miragem sem tempo
espelho sem retorno nem alegoria
um rosto esculpindo uma memória antiga.
HFM - Lisboa, 12 de Janeiro de 2012
Palavras no fio dos dias e dos ânimos
HFM - Lisboa, 12 de Janeiro de 2012
Escrever. Escrever como se o mundo não existisse e o tempo fosse volátil. Escrever como se as palavras se libertassem num estuário onde se pudessem expandir. Sem bifurcações. Sem sentidos proíbidos. Sem notas dissonantes. Numa harmonia que o próprio caos criaria.
Etiquetas: Escritos