Do abraço
no novelo do abraço
desfaço o tempo nas madrugadas
nas pedras que salteiam o rio
nas dobras do imaginário
e na leve ausência de mim
no novelo do abraço
protejo a criança e a história
nas mãos que não sei se tuas se minhas.
Lisboa, 31 de Outubro de 2005
Etiquetas: Poemas HFM
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