Do diário # 5
Um silêncio de grades invade o sol e os verdes estáticos. Só as nuvens projectam sombras. Estranhamente a calma não me invade. Gostaria de ouvir o grito duma criança ou do mar. Desalinhar esta ânsia. Projectar um espasmo. Há momentos em que o silêncio fere. A sua ausência também.
Ericeira, 20 de Outubro de 2005
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