Do diário # 6
Percorre os dedos uma azáfama. Inertes não ficamos, parecem dizer. Mas alguém vos mandou ficar quietos, pergunto-lhes. Não é na acção que nós produzimos. Repousa-nos. Libertos dedilharemos no espaço a sinfonia das formas.
Estática fiquei. E, quando se soltaram, da sua autonomia surgiram as pequenas infinitas coisas.
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