segunda-feira, novembro 07, 2005

Do diário # 6


Percorre os dedos uma azáfama. Inertes não ficamos, parecem dizer. Mas alguém vos mandou ficar quietos, pergunto-lhes. Não é na acção que nós produzimos. Repousa-nos. Libertos dedilharemos no espaço a sinfonia das formas.

Estática fiquei. E, quando se soltaram, da sua autonomia surgiram as pequenas infinitas coisas.


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