quinta-feira, novembro 03, 2005

Anoitecidos


Ao lusco-fusco percorre a cidade uma demência sem vulto. Embrulha-se nas esquinas. Infiltra-se nos desvãos. Força as janelas aferrolhadas. Esvai-se na rotina. Ao lusco-fusco a cidade perde a vida e nela consente a morte.

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