Do diário # 2
não são palavras são farrapos que criámos na torre da tua casa na aldeia. aquela, tinha ameias. eras o senhor feudal do jardim e de mim. pequenos sinais desencontrados pela ventania. vendavais onde dissimulávamos as palavras descaídas. nos ritmos dos dias longos. na cadência do teu olhar. no mar com que sonhava e que não avistávamos da torre de menagem. nos desequilíbrios pressentidos. na imensidão. nos farrapos do sentir que hoje as palavras recolhem.
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