Notas de viagem - 12
Na Bretanha, como já aqui disse anteriormente, tocou-me ver, perdidas em nenhures, pequenas igrejas voltadas para ao mar. Têm seguramente uma história mas delas encontrei apenas o nome. O mesmo não posso dizer dos calvários e dos recintos paroquiais (enclos paroissial). Há percursos para se verem os mais importantes e uma vasta bibliografia sobre o assunto. Vi, com curiosidade, alguns e da sua estranha beleza tentarei dar aqui conta.
Começarei hoje por falar dos calvários. É impossível quando se viaja de carro não darmos pela quantidade impressionante de calvários espalhados pelas bermas da estrada, junto às falésias ou nos locais mais remotos. Dos mais simples, antigos, com um tosco Cristo de pedra, a outros bem rebuscados feitos com materiais bem mais nobre ou ainda aqueles que a base que sustenta o Cristo têm anichada uma imagem de Nossa Senhora, ou ainda aqueles em que na base há um conjunto de figuras contando histórias biblícas como o caminho da cruz, Pilatos lavando as mãos, a ressurreição, a Pietá e tantas outras.
Deixo algumas fotografias que, melhor do que eu, podem dar ideia da simples beleza de alguns à grandiosidade de pormenores de outros.
Os primeiros ainda em cima menhirs. Kermainguy em Plouhinec.
O que encontrei junto a uma capelinha da Ilha de Brehat, sobre esta ilha falarei noutro post.
Notre Dame de Tronoën - calvário construído na parte sul atlântica da Bretanha. Data de 1450 e encontra-se junto da igreja do séc. XV ambos erijidos sobre a duna e fazendo face ao mar, num local isolado.
A parte detrás do calvário de Lampaul Guimiliau.
Pleyben a entrada para outro recinto paroquial.
Um dos mais importantes e famosos o que se encontra dentro do "enclos paroissial" de Saint-Thégonnec, datado de 1610. Foquei apenas um pormenor dos mais conhecidos. Sobre Saint-Thégonnec tornarei a falar quando me debruçar sobre os recintos paroquiais.
Etiquetas: Fora de portas, olhares
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