Para a Tecum
sempre atenta à poesia e a alguns autores quase esquecidos que ela faz reviver num dos mais belos blogs de poesia.
Este autógrafo consta do meu velhinho livro de autógrafos e foi-me dado por ele - António Pedro - numa das muitas vezes em que o vi em Agosto na Ericeira em casa de amigos de meus pais e que eram da sua família. Na altura não tinha idade para compreender o peso intelectual (o outro era visível) daquele senhor que falava de uma forma que me despertava a curiosidade. Desconhecia, então, que ele escrevia pois dele falavam-me como director do Teatro Experimental do Porto e eu lembro-me de ficar sentada na pedra do alpendre ouvindo incansavelmente as suas histórias. Foi um privilégio que, infelizmente, não tinha idade para aproveitar. Talvez por isso tenha ficado tão sensibilizada quando o encontrei no Texere.
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