Anoitecidos
Para cá da portada ainda o ruído do mar ecoando encosta acima. Gemem os deuses ou os monstros. E a sombra do inverno desassombra em nós os medos. Ruídos, a ânsia e o frio que ainda se não percebe se é de humidade ou já engrossa presságios.
Ecoa o mar nas rochas e eu acolho-me à ténue linha que me conduz de equinócio a solstício por entre essas quatro estações perdidas. Quimeras que envolvo no algodão de nuvens que a lua acentua.
Ericeira, 15 de Outubro de 2005
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