quinta-feira, junho 29, 2006

Notas de viagem - 4


Continuemos então nessa primeira semana de Bretanha com poiso certo em Carnac. A destacar:

- Muito perto a península de Quiberon e a sua magnífica costa selvagem que apanhámos com uma ventania incrível num dia em que de manhã choveu de uma forma diluviana mas cuja tarde nos permitiu uma boa volta com alguns ameaços de chuva mas com o sol a querer participar da viagem. Da praia de Quiberon saiem os barcos para Belle Ile-en-Mer mas para esta ilha guardarei um post particular.



costa selvagem



costa selvagem



costa selvagem



Praia de Quiberon - construcões na areia



Praia de Quiberon e a cor de um dos seus hotéis


- Mais duas cidades a destacar: Port-Louis com uma fortaleza que teve o seu encanto em ser vista de manhazinha com uma bruma e um friozinho nada consentâneos com os finais de Maio. Mas também foi aí que, numa peixaria, comprámos ainda vivos lagostins que, embora mais pequenos que os nossos, custaram 9,50 euros/kg! Aliás durante toda a estadia foi uma barrigada de lagostins, camarões e sobretudo mexilhões de variadíssimas maneiras.



exterior do forte



No interior da fortaleza - a casa dos guardas




A outra cidade é Concarneau e a sua pequena cidade murada iniciada no sec. XIV e concluída no sec. XVII. Para meu gosto apenas com um senão - demasiado turística o que impede que os olhos divaguem avulso por tanta beleza.




Concarneau - ville close - vista do exterior



Relógio de sol onde está escrito "O tempo passa como a sombra"



no interior da "ville close"



No interior das muralhas - figuras de pedra à janela




- Por último mas não menos importante - Pont-Aven, a terra celebrizada pelos pintores que nos finais do sec. XIX a frequentavam assiduamente. O burgo preserva ainda alguns dos seus moinhos que dão um encanto especial ao rio que corre ondulante por entre pedras, verdes e pontes. Ia um pouco de pé atrás mas confesso que gostei bastante e que não pude deixar de pensar que um dos meus pintores favoritos - Gauguin - tinha pisado algumas daquelas pedras. Calculo que se a tivesse visto em finais de Julho ou Agosto a minha reacção fosse outra. Felizmente havia pouca gente e o rio é convidativo, de tal maneira que embora tenha estado algum tempo sentada em alguns pontos do rio só num deles peguei no lápis e na caneta para fazer um esboço. Houve ali uma enorme empatia e nada a podia quebrar.



A terra e o rio



Um dos moinhos do rio



Ainda e sempre o rio



Esta estranha construção sobre o rio são casas de banho públicas


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