segunda-feira, janeiro 23, 2006

Do diário # 12


As palavras secam no uso e, tal como os gatos, recusam-se a obedecer. Fogem, negam-se para explodirem apenas quando lhes apetece nos dedos que entretanto se enrigeceram. São autónomas e só se desvendam aos que, tal as crianças, convivem com elas na imaginação das coisas simples.

As palavras querem-se resistentes e libertárias.


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