Anoitecidos
Insone é a noite e os riscos da caneta no papel, sons que martelam o silêncio e o espaço das perguntas sem resposta. Para lá da janela o frio já acolhe a madrugada e desdobra em ondas o mar que, finalmente, se lembrou do equinócio. A humidade congrega esta liquidez e escorre em mim a densidade da noite e a insónia das palavras por escrever.
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