Das mãos
não te direi das mãos
vagueiam ocas por sobre as ondas
do teu corpo
ao arrepio das correntes
no aroma líquido das brisas
na sinuosa paz do crepúsculo
rasgando densidades
despontando dúvidas
mãos impróprias desbravando
matas e carreiros
esquecendo rotinas
mãos
apenas
Lisboa, Setembro de 2005
Etiquetas: Poemas HFM
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