Das conversas mínimas
os passos da noite aceleram na vibração
as imperfeições e aumentam
o ruído do instante
mexendo-se por entre o tempo
qual pequenino deus brincando
em surdina para que não lhe ralhem
aqui abrindo uma porta além
na secura das tábuas
construindo uma pista
ali devorando insatisfeito
o projecto enternecido
e do deus pequenino a mão
solta nas palavras o eco
cumprindo o ciclo.
HFM - Lisboa, 21 de Fevereiro de 2007
Etiquetas: Poemas HFM
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