Inspirado na quadra
PALIMPSESTO DE ESPUMA
Por entre pontes e colunas deambulava. Ausente. Desconhecia-se. Interrogava-se. A espaços intermitentes deitava a mão à cara e tirava uma máscara que guardava no longo manto preto. Antes de retirar a última voltava a colocar todas numa alucinante sucessão.
Quando lhe perguntavam porque o fazia, respondia: - Porque tenho medo de desaparecer ao tirar a última máscara!
HFM - Lisboa, 16 de Fevereiro de 2007
Etiquetas: Escritos
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