quinta-feira, janeiro 25, 2007

Anoitecidos


O tempo corrido – diálogos perecíveis entre mim e esta vaga noção do tempo. Um apelo sem resposta, a mágoa do que já não posso, a ânsia de tanto para fazer, conhecer, experimentar.

Adensa a noite o diálogo secando na boca as palavras por murmurar. E tudo gira no corrossel onde desconheço o meu lugar.

Amanhã haverá outro dia. Outra ânsia e a corrente que aqui me mantém liberta porque me consente a liberdade.

Fuga veloz que a noite espraia dilacerando sentires.


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