Anoitecidos
Quando o dia não trouxe mais do que o quotidiano fui sugar à noite aquele espaço de encontros, memórias e criatividades. Espaço onde assento os medos nas esquinas das sombras. Liberta, aspiro o ar nocturno e dessedento-me. Viajo em mim quando leves se soltam as palavras enquistadas no bulício do dia.
Momentos raros onde a mão se fez doçura e as palavras desatinaram numa sinfonia de segredos.
Até já, vou ali ter com elas.
Lisboa, 23 de Novembro de 2006
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