terça-feira, dezembro 06, 2005

Do diário # 9


Escasseiam palavras no tempo e na manhã. Nos dias. Há-de haver uma razão. Mesmo sem lógica. Não sei se é do desgaste se do desconhecimento. E a imaginação não ajuda ao encadeado. Está tudo dito. Logo, ou se cria ou se recria. Nada pode ser igual. O sentido não pode ser finito e há que acrescentar, na posição que a palavra toma, outro significado, outra luz, outro sentido. Se não, melhor é estar calada.


Lisboa, 4 de Dezembro de 2005



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