Do diário # 9
Escasseiam palavras no tempo e na manhã. Nos dias. Há-de haver uma razão. Mesmo sem lógica. Não sei se é do desgaste se do desconhecimento. E a imaginação não ajuda ao encadeado. Está tudo dito. Logo, ou se cria ou se recria. Nada pode ser igual. O sentido não pode ser finito e há que acrescentar, na posição que a palavra toma, outro significado, outra luz, outro sentido. Se não, melhor é estar calada.
Lisboa, 4 de Dezembro de 2005
Etiquetas: Do diário
<< Home