Dos pontos e da trama
Teço o ponto e oiço
o silêncio que o sol desperta
há uma calma com tempo
alisando a manhã
fantasiando-a de cores que enchem
a trama que teço, qual Ariadne,
sonhando que um dia,
alguém pegará nesta lã grosseira
e tornará o labirinto
num infinito com futuro
solta-se-me dos olhos a esperança
em ti, Teseu, prometido.
Ericeira, 19 de Setembro de 2005
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Etiquetas: Poemas HFM
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