Da Plástica
a tela acolhe o pincel e desafia-o ao desvaire
soltam-se das fibras os fantasmas e a memória
riscam-se as dores e sobressaem os duendes
diegéticas imagens envolvendo sons e acasos
sinais indeléveis que a mão acompanha
na projecção do ensaio
manhãs revoltas que Dvoräk compassa!
Lisboa, 14 de Janeiro de 2005
Etiquetas: Poemas HFM
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