terça-feira, janeiro 11, 2005

Sem título


Corre clara a água na mão
mal lhe toca, carícia leve,
abre veios insondáveis
distraindo a rotina dos dedos
amparando a trégua
no fino fio da lâmina.

Acorde esmaecido na melodia.

Lisboa, Novembro de 2003

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