domingo, outubro 19, 2008


Quando eras
os olhos azulavam a noite
as tuas mãos congregavam as estrelas
o meu sorriso, o mar
e as palavras que nos uniam

Quando eras
a melancolia subia as arribas
na cadência da lua
e um sorriso quase dor
acrescentava nos meus lábios o sentir

Quando eras
a juventude agasalhava a noite
numa dança de ternuras
e o pão quente amassava
o desejo que sentíamos

Quando eras
o infinito existia.


HFM - Lisboa, 17 de Outubro de 2008



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