Os livros que não tem para nós sentido quando somos jovens podem vir a ser os nossos melhores companheiros quando a vida abre a alma e deixa que os seus olhos espreitem o insondável. Mesmo sem percebermos sabemos de outras vivências e aconchegamo-nos na sombra das palavras.
São estes os livros que só devem ser lidos quando no silêncio, mesmo incompreensíveis, as palavras fazem sentido.
Os livros onde aprendemos que as palavras têm um pulsar que nunca tínhamos ouvido, têm uma vida própria, a vida que cada um carrega dentro de si.
HFM - Lisboa, 4 de Abril de 2008
Etiquetas: Escritos
<< Home