terça-feira, julho 24, 2007

Diurnos


A poalha de calor ensandece os rostos e estupidifica os corpos. Na tarde os gritos e as vozes, em altos e baixos profundos, desfazem o marulhar do mar e são de agonia os hiatos de silêncio. Só a brisa oferece o perdão mas não chega para pacificar. Na vastidão da tarde a vida desprende-se lenta, lentamente.

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