Na quietude da tarde
Quando escorrem as horas
clarificam-se os contornos
e a bruma do olhar.
Reacendem-se, então, os momentos
desfasados únicos
invadindo as fronteiras
afunilando o dia
e o desnorte.
Ciclicamente o por-do-sol acenderá
o campo de papoilas.
Lisboa, 18 de Setembro de 2006
Etiquetas: Poemas HFM
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