Sem título
não sei de onde te trago os frutos descascados
se da memória que percorri ao longo dos tempos
se do hábito de colhê-los pelo caminho
não têm pele mas no caroço poderás ler
a sina, o sangue e a sonoridade de todas as sedes.
Lisboa, 27 de Março de 2006
Etiquetas: Poemas HFM
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