Do imaginário
porque da sombra sempre te destacas
dialogo contigo em silêncio
como se da cisterna o eco nos prolongasse
na bruma de uma só certeza
na penumbra os teus contornos
e da morte a estranha presença
um gesto desapiedado unindo extremos
Lisboa, 14 de Novembro de 2005
Etiquetas: Poemas HFM
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