terça-feira, novembro 15, 2005

Do imaginário


porque da sombra sempre te destacas
dialogo contigo em silêncio
como se da cisterna o eco nos prolongasse
na bruma de uma só certeza

na penumbra os teus contornos
e da morte a estranha presença

um gesto desapiedado unindo extremos



Lisboa, 14 de Novembro de 2005


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