quinta-feira, novembro 17, 2005

Do diário # 8


Não sei do substancial. O invisível não se procura. Mas junto da mão há um sistema de nodos. Tão diferenciado. Aleatório. Nessa inconstância sei que se o esconde o invisível. Sem querer, levo as mãos aos olhos. Esfrego-os. Vã esperança de alcançar o buraco negro. Desafino nesta manhã em que a chuva não conseguiu desalojar o sol.


Lisboa, 13 de Novembro de 2005


Etiquetas: