Anoitecidos
Lá fora já não há o mar e o ar é mais pesado, há também o silêncio das ruas desertas.
Aqui dentro, na noite, há o relógio de mim que mastiga no encaminhar das horas memórias de antiquíssimas paragens. Estas, outras e as que hão-de vir.
Será o relógio da cidade o moderno Sísifo?
Lisboa, 13 de Outubro de 2004
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