sábado, setembro 27, 2008




Deixei no mar as vagas e a força do vento.

No meu olhar trago o infinito sempre crescente e a certeza de que, enquanto eu existir, ele será inquestionavelmente o porto dos homens sem abrigo onde retemperarei as dúvidas e fortalecerei as convicções, onde sedenta encontrarei a paz, onde as vagas nortearão o olhar e o vento despenteará as certezas.

Assim - franco, nobre, grande - com ele sempre me quero!



Tal como escrevi nos idos de 2001

quando eu morrer que seja
num Setembro ensolarado
ao entardecer
num rubro poente
adentre na água nos braços do sol.


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