Do diário
Olho a cidade do alto onde o horizonte já é gente e sinto que é de solidão que falo. Duma solidão fraternal. Necessária. Humana. A solidão dos que não estão sós. A solidão que inunda e afasta, em nós, os preconceitos e todas as ideias desgastadas. A solidão das memórias.
fotografia de HFM
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