sábado, abril 12, 2008

Do diário


Olho a cidade do alto onde o horizonte já é gente e sinto que é de solidão que falo. Duma solidão fraternal. Necessária. Humana. A solidão dos que não estão sós. A solidão que inunda e afasta, em nós, os preconceitos e todas as ideias desgastadas. A solidão das memórias.

fotografia de HFM

Etiquetas: