De Vigia
Porque é o teu dia
o mar encapelou
e as gaivotas poisaram
no velho muro das arribas
atentas expectantes
curvadas sobre o teu banho
como se o equinócio lhes tivesse trazido
a promessa dos dias
rentes à bruma
quando a chuva lava
todos os labirintos.
Porque é o teu dia
eu esperei-te, Pai.
Ericeira, 1 de Outubro de 2007
Etiquetas: Poemas HFM
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