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Parece ausente. Distante. Mas os olhos interiores estão sofregos na acção. Percorrem os escaminhos do tempo. Saídos de um qualquer jacto surrealista alienam o instante e no imaginário percorrem a ficção. Não se fixam. Sempre além. De outra maneira. Noutro espaço. Num tempo só aparentemente inadequado. Sem cedências. Sem fraquezas. No orgulho da distância. Daí o ar que os outros desconhecem. E chegam a temer. A ausência de uma outra vivência.
HFM - 30 de Setembro de 2007
Nota: Imagem - Maggie Taylor - Trouble, 2005
Etiquetas: Escritos
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