segunda-feira, outubro 01, 2007




Parece ausente. Distante. Mas os olhos interiores estão sofregos na acção. Percorrem os escaminhos do tempo. Saídos de um qualquer jacto surrealista alienam o instante e no imaginário percorrem a ficção. Não se fixam. Sempre além. De outra maneira. Noutro espaço. Num tempo só aparentemente inadequado. Sem cedências. Sem fraquezas. No orgulho da distância. Daí o ar que os outros desconhecem. E chegam a temer. A ausência de uma outra vivência.

HFM - 30 de Setembro de 2007



Nota: Imagem - Maggie Taylor - Trouble, 2005

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