Barcelona VI
"Siempre he evaluado el contenido poético de acuerdo con sus possibilidades plásticas". Joan Miró (1893-1983
Paul Klee dizia que "desenhar é levar uma linha a passear"; isso sente-se particularmente na obra de Miró, pintor que não é um dos meus preferidos. Contudo, penso que só vendo a obra e a sua evolução podemos formular um juízo mais profundo e menos primário. Assim me aconteceu, agora em Barcelona, ao visitar a Fundació Joan Miró.
Primeiro a construção onde está albergada a sua Fundação e que foi desenhada pelo seu amigo Josep Lluís Sert. Um edifício claro, cheio de luz e onde entram todos os verdes circundantes. A exposição das obras está bem pensada, sem acumulações e com boa luz.
Aqui encontrei, a par das suas obras mais conhecidas onde a linha se passeia, as suas obras juvenis e dos seus anos de formação; as magníficas tapeçarias; os diversos objectos e ainda um vasto conjunto de obras de alguns dos seus amigos, a título de exemplo e citando só alguns Duchamp, Max Ernst, Motherwell, Rauschengerg, Sam Francis, Dorothea Tanning, Saura, Fernand Léger, Henry Moore, Balthus...
Resolvi escolher, para ilustrar este post, obras menos conhecidas começando com uma - O Pedicure - de quando ele tinha 9 aninhos!!! A tapeçaria de 1979 merece ser vista no local pois apanha quase todo o pé de direito de uma parede; e se ela é grande!...
As fotografias são dos objectos que se encontram no exterior - único local onde pude tirar fotografias.
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