Da madrugada
Quando a mão se recusa a escrever
prisioneiras tornam-se as palavras
rentes ao pensamento
acoitam-se em surdina
crescendo
como num exercício de cello
até que fatigada
a mão
tenha de obedecer
precárias
soltam-se na madrugada.
HFM - Lisboa, 12 de Agosto de 2007
Etiquetas: Poemas HFM
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