Do diário
Na varanda só o vento despertando o silêncio e as sombras. A luz dos candeeiros alumia o vazio no sono da cidade. Só o firmamento se atreve numa cantata insone. Do silêncio a possibilidade de colher da cidade o seu tutano – uma difusa impressão de um filme de Visconti.
Lisboa, 11 de Junho de 2007
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