Do diário
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Calor e uma brisa corrida a vento cerca de neblina o horizonte. Presságios? Promessas? Ou o quotidiano esfumando-se na imponderabilidade. Tempo de outros tempos. Texturas em reciclagem. Só a certeza do dia, da claridade, do sol, do calor e de tudo que os dedos pressentem e não sabem desenhar, das emoções não esclarecidas infiltrando-se na penumbra de um seguro ocaso.
Imponente, ao longe, o Cabo afirma-se como uma sentinela.
Ericeira, 17 de Maio de 2007
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