Nos ciclos da noite
Nem só uma nota dissonante
nem o vibrar de uma folha
a noite tange a sombra
e a fornalha
Na ausência da luz avoluma-se
o tédio e o desgaste
e ainda a febril pausa daquele momento
estático e belo
onde as sombras dançam nos acasos
como transparências descoordenadas
de crianças
promessas que a alba, se assim lhe aprouver,
transformará em certezas.
HFM - Lisboa, 1 de Dezembro de 2006
Etiquetas: Poemas HFM
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