Da boneca
Estava ali parada, ao canto,
pobre boneca de trapos!
tinha perdido a corda
não a memória;
da solitária criança
ficaram-lhe as traquinices
e os afagos
gestos regados com a ternura
do tempo e da claridade.
Lisboa, Agosto de 2005
Etiquetas: Poemas HFM
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