da inutilidade
um rasgão de vazio serve de lampião à noite
um horizonte parado avoluma o bolor da ignorância
um acorde desmedido silencia a noite na vida
rasgões que ampliam a imensa inutilidade.
Lisboa, 6 de Janeiro de 2005
Etiquetas: Poemas HFM
Palavras no fio dos dias e dos ânimos
Lisboa, 6 de Janeiro de 2005
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