Do silêncio
Do silêncio nem a noite escorre
nem as palavras driblam os sentidos
só a mordaça acomoda o grito.
É a noite, tal a morte,
gémea do devir
para além dos gestos, das angústias
na esteira da onda
promessa adiada
que sempre se cumpre.
Insone vagueia o mar.
Ericeira, 17 de Setembro de 2005
Etiquetas: Poemas HFM
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