segunda-feira, julho 18, 2005

Fantasma


Secam-lhe na boca as pedras
Palmira já não é
só o pó
e a areia cobrindo
o testemunho.

Zoé rodopia
por entre vento e silêncio
não é uma miragem
ali reinou
ali ergueu sua utopia
que o tempo
no deserto selou.

No seu rosto um sorriso ilumina-se.


Lisboa, Julho 05



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